Em linguagem poética científica, o autor nos conduz por prosas sensíveis e reflexivas sobre suas vivências com plantas e pessoas. A ideia germinou durante a pandemia da covid-19, em estado de total reclusão – momento que favoreceu o enraizamento do autor em memórias e criações. O livro semeia cosmovisões e revela o nosso (des)conhecimento sobre a complexidade do universo vegetal. O formato em 68 verbos compõe um vocabulário singular de proximidade que instiga e desabrocha nossa consciência para a onipresença fascinante das plantas no cotidiano. 68 verbos é também uma homenagem à mãe do autor, que viveu 68 anos. A leitura é um convite estimulante para experimentar e aprender outras relações com as plantas e com o mundo. Uma declaração de amor à ciência, ao fascínio das descobertas e dos encantamentos. Ao folhear o livro, a sensação é de folhas caindo levemente de uma sapucaia