- 0
A princesa de Clèves
Autor: Madame De Lafayette
Editora: Record
Colaboradores: Léo Schlafman
Avaliação:
25% OFF
R$ 59,90R$ 44,93 á vistaEm até 4 de 11.23 s/juros
Fora de estoqueCódigo: 9788501068965
Categoria: Ensaios
Descrição Saiba mais informações
Desde que foi publicado, em 1687, A princesa de Clèves jamais deixou o foco da polêmica. A intriga central era comum nos romances franceses - uma mulher que se casa por conveniência sem amar o marido (a quem, no entanto, respeita e é fiel) apaixona-se por um jovem fidalgo sedutor. Mas Madame de Lafayette acrescentou o tempero que provocou discussão. Tendo perdido a mãe, a princesa de Clèves, num momento de tensão existencial, coloca-se sob a proteção do marido, e confessa-lhe o amor nascente. Ela não tarda a lamentar a confissão. E a sinceridade da princesa se volta contra ela. Todas as heroínas de Madame de Lafayette amam fora do casamento. Mas a confissão da princesa, cena culminante do romance, é tão surpreendente que o Mercure Galant fez uma enquete na época entre os leitores que a consideraram inconveniente. Escrito no século XVII, mas com a ação recuada em um século, A princesa de Clèves tem como pano de fundo os últimos anos do reinado de Henrique II. A moldura histórica é verdadeira, mas os personagens principais da trama são fictícios.Primeiro romance moderno da literatura francesa, e é caracteristicamente um romance psicológico. Antes de Madame de Lafayette, os personagens cessavam de agir para se analisar. Com A princesa de Clèves a análise se torna meio de progressão e substância mesma da narrativa. Antes dela, os romancistas esbarravam no problema fundamental do "tempo romanesco". Ela trouxe ao problema do tempo sua primeira solução, tão engenhosa e forte que foi usada ainda muitos séculos depois. Sua análise anuncia a de Proust pelo lugar considerável atribuído ao ciúme, que não é um acidente do amor, mas surge com ele. Cada um de seus romances, dos quais A princesa de Clèves é a obra-prima e um dos grandes clássicos da literatura universal, começa por um quadro de intrigas da corte, onde havia tantos interesses e tantas cabalas diferentes, e as mulheres tinham uma participação tão grande nela que "o amor sempre estava misturado aos negócios e os negócios ao amor". A princesa de Clèves tem ritmo de folhetim e sua moral, contrária aos folhetins que fizeram mais tarde as delícias dos leitores no século XIX, ensina que a mão que inflige o ferimento é também aquela que o cura.
Acabamento | Brochura |
---|---|
Páginas | 192 |
Formato | 21 x 14 x 1.1 |
Lombada | 1.1 |
Altura | 1.1 |
Largura | 14 |
Comprimento | 21 |
Data de publicação | 06/04/2004 |
1 | |
Código de Barras | 9788501068965 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | FIC000000 |
Classificações THEMA | FB |
Idioma | por |
Peso | 0.275 |
Loading...